sexta-feira, 16 de outubro de 2009

terça-feira, 22 de setembro de 2009

ESCOLA DA FANTASIA


A escola da fantasia despreza a quem ela mais precisa o professor. Esta é a escola defendida pelos governadores e políticos autores da ADIN, ação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF),para que seja declarada a inconstitucionalidade do PISO DO LULA. Ação essa, que avacalha o piso do Lula, mexe nos direitos conquistados pelo magistério brasileiro,usurpa o piso real do Lula,que é uma conquista dos professores do Brasil,conquista essa de mais de quarenta anos de luta do magistério brasileiro comandado, pelos sindicatos dos professores estaduais do Brasil juntamente com a Confederação Nacional dos Professores do Brasil(CNTE). Por isso, nós professores, não aceitamos a liminar do governador querendo considerar a nossa greve ilegal. A nossa luta pelo piso dado pelo presidente Lula, pelo nosso Plano de Carreira e Remuneração e demais conquistas, é totalmente legal. Ilegal, imoral, inconstitucional é querer usurpar o piso dado pelo presidente Lula. Piso esse, que reconhece o trabalho do professor, valorizando-o salarialmente, profissionalmente e socialmente. Profissional este, que ao longo dos anos, teve os seus salários corroídos, congelados e usurpados pelas políticas educacionais dos presidentes antecessores ao Lula. Estas medidas objetivando usurpar o piso do Lula, as nossas conquistas e querendo considerar a nossa greve ilegal, só tem gerado indignação, raiva e revolta na educação do Ceará e do Brasil. A APEOC, juntamente com todos os sindicatos e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, vão continuar lutando para que a Justiça do Ceará corrija a injustiça de querer massacrar uma categoria que está em luta para garantir os seus direitos, inclusive o de greve. Só vai acontecer uma revolução na educação do Ceará e do Brasil, transformando escolas fantasias em escolas reais, quando os governadores,os prefeitos e os políticos aprenderem a respeitar, valorizar e reconhecer os professores,suas lutas e suas conquistas salariais,profissionais e sociais.Para transformar a escola fantasia em escola real,é preciso repensar a escola em sua totalidade administrativa,pedagógica e financeira.Para que a escola seja de qualidade real e não fictícia,necessário se faz mudanças imediatas em toda sua estrutura administrativa,pedagógica , financeira,social, política e econômica . Não se pode falar em escola de real qualidade com as mazelas que perduram até hoje em nossas escolas. Professores sem salários dignos. Professores temporários, terceirizados, sem garantias, sem direitos trabalhistas, bóias frias da educação. Professores com Planos de Carreira e Remuneração ultrapassados, desatualizados. Falta de concurso público para garantir o acesso ao magistério somente através dele, evitando desta forma a politicalha pedagógica. Salas de aula com excesso de alunos. Falta de qualificação real e efetiva dos professores, de maneira que permita o acesso dos mestres não só na pós-graduação, mas também no mestrado e doutorado. Excesso da jornada de trabalho, não permitindo aos mestres tempo para estudar, pesquisar e relaxar. Esse excesso de trabalho tem levado os educadores ao estresse e a diversos tipos de doenças, inclusive ao “teacher burnout”.A falta de uma previdência real que garanta aos mestres o zelo e a garantia de sua saúde,sem restrições de consultas e exames médicos. Carência de materiais pedagógicos em todos os níveis. Faltam de profissionais de apoio pedagógico, psicólogos, psicopedagogos, supervisores, orientadores e técnicos em educação. A manipulação de grupos gestores e organismos colegiados tem sido um entrave na implantação de uma escola democrática. Para que a escola seja real e não fantasiosa é preciso curar essas mazelas. Para que isto aconteça é preciso reconhecer, assegurar e resguardar os direitos do magistério brasileiro. Abaixo os politiqueiros da ADIN,que querem implantar o piso pirata e a educação pirata.Não é a toa que esses governadores estão sendo considerados, chamados pela categoria de traidores dos professores do Ceará e do Brasil .inimigos da educação brasileira. O Piso da ADIN, ou seja, o piso pirata é o piso dos pinóquios da política brasileira é o piso dos governadores que estão distanciados da realidade social, salarial, econômica dos professores do Brasil e que desejam que os mesmos façam parte de uma categoria em extinção, terceirizada, temporária e desvalorizada. É preciso que estes governadores saibam que investimento real na educação se faz investindo na formação dos professores, na carreira deles, respeitando suas especificidades profissionais.


                                                                                                            Paulo James Queiroz Martins

                                                                                                                   pjqm@ibest.com.br

SALÁRIO DO PROFESSOR NO BRASIL

Em 16 estados, salário de professores do ensino básico é inferior à média naciona
Pior salário está em Pernambuco (R$ 982), o melhor, no DF (R$ 3.360).
Dados do MEC mostram remuneração média de educadores em 2008.
Matrículas em escolas públicas e particulares caem 2,3% em 2009 Senado aprova reajuste para ministros do STF e procurador-geral da República Número de matrículas em escolas públicas municipais e estaduais cai 3,1% Calculadora mostra quanto você ganha por dia e por hora de trabalho
Levantamento realizado pelo G1 a partir de informações do Ministério da Educação (MEC) mostra que os professores da rede básica de educação de 16 estados recebem salário inferior à média nacional, de R$ 1.527 mensais. (A primeira versão desta reportagem dizia que os salários eram menores em 15 estados. O texto já foi corrigido.)
Os professores do Distrito Federal são os mais bem remunerados – R$ 3.360, mais que o dobro da média brasileira. O Brasil tem 1,7 milhão de professores na rede básica de ensino.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal. Os valores já incluem gratificações e considera a renda do trabalho padronizado para 40 horas semanais.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal
Em 2003, a média nacional era de R$ 994, o que revela um crescimento de R$ 53,6% na renda dos professores nos últimos cinco anos. Em relação a 2003, quando 19 estados remuneravam seus professores com valores inferiores à média nacional, houve uma pequena melhora dos salários.
O levantamento do MEC sobre a folha de pagamento dos educadores também mostra que o professor de Pernambuco é o profissional que recebe a pior remuneração: R$ 982. Em comparação com os R$ 3.360 mensais de média recebidos pelos professores do Distrito Federal, a diferença é de 242%. Para chegar a esses dados, o MEC cruzou dados do próprio ministério com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há cinco anos, os professores do Piauí, com R$ 539, tinham a pior remuneração, enquanto os profissionais de Pernambuco recebiam R$ 701. De 2003 até 2008, os educadores do Piauí viram a sua remuneração dobrar – hoje é de R$ 1.105 – enquanto os profissionais pernambucanos tiveram apenas R$ 281 de aumento.
Em 16 estados, salário de professores do ensino básico é inferior à média nacional
Pior salário está em Pernambuco (R$ 982), o melhor, no DF (R$ 3.360).
Dados do MEC mostram remuneração média de educadores em 2008.
Matrículas em escolas públicas e particulares caem 2,3% em 2009 Senado aprova reajuste para ministros do STF e procurador-geral da República Número de matrículas em escolas públicas municipais e estaduais cai 3,1% Calculadora mostra quanto você ganha por dia e por hora de trabalho
Levantamento realizado pelo G1 a partir de informações do Ministério da Educação (MEC) mostra que os professores da rede básica de educação de 16 estados recebem salário inferior à média nacional, de R$ 1.527 mensais. (A primeira versão desta reportagem dizia que os salários eram menores em 15 estados. O texto já foi corrigido.)
Os professores do Distrito Federal são os mais bem remunerados – R$ 3.360, mais que o dobro da média brasileira. O Brasil tem 1,7 milhão de professores na rede básica de ensino.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal. Os valores já incluem gratificações e considera a renda do trabalho padronizado para 40 horas semanais.
Números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal
Em 2003, a média nacional era de R$ 994, o que revela um crescimento de R$ 53,6% na renda dos professores nos últimos cinco anos. Em relação a 2003, quando 19 estados remuneravam seus professores com valores inferiores à média nacional, houve uma pequena melhora dos salários.
O levantamento do MEC sobre a folha de pagamento dos educadores também mostra que o professor de Pernambuco é o profissional que recebe a pior remuneração: R$ 982. Em comparação com os R$ 3.360 mensais de média recebidos pelos professores do Distrito Federal, a diferença é de 242%. Para chegar a esses dados, o MEC cruzou dados do próprio ministério com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há cinco anos, os professores do Piauí, com R$ 539, tinham a pior remuneração, enquanto os profissionais de Pernambuco recebiam R$ 701. De 2003 até 2008, os educadores do Piauí viram a sua remuneração dobrar – hoje é de R$ 1.105 – enquanto os profissionais pernambucanos tiveram apenas R$ 281 de aumento.
Em 16 estados, salário de professores do ensino básico é inferior à média nacional
Pior salário está em Pernambuco (R$ 982), o melhor, no DF (R$ 3.360).
Dados do MEC mostram remuneração média de educadores em 2008.
Matrículas em escolas públicas e particulares caem 2,3% em 2009 Senado aprova reajuste para ministros do STF e procurador-geral da República Número de matrículas em escolas públicas municipais e estaduais cai 3,1% Calculadora mostra quanto você ganha por dia e por hora de trabalho
Levantamento realizado pelo G1 a partir de informações do Ministério da Educação (MEC) mostra que os professores da rede básica de educação de 16 estados recebem salário inferior à média nacional, de R$ 1.527 mensais. (A primeira versão desta reportagem dizia que os salários eram menores em 15 estados. O texto já foi corrigido.)
Os professores do Distrito Federal são os mais bem remunerados – R$ 3.360, mais que o dobro da média brasileira. O Brasil tem 1,7 milhão de professores na rede básica de ensino.
Os números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal. Os valores já incluem gratificações e considera a renda do trabalho padronizado para 40 horas semanais.
Números se referem a 2008 e estão em um levantamento elaborado pelo MEC sobre a folha de pagamento média de professores das redes públicas municipal e estadual nos 26 estados e no Distrito Federal
Em 2003, a média nacional era de R$ 994, o que revela um crescimento de R$ 53,6% na renda dos professores nos últimos cinco anos. Em relação a 2003, quando 19 estados remuneravam seus professores com valores inferiores à média nacional, houve uma pequena melhora dos salários.
O levantamento do MEC sobre a folha de pagamento dos educadores também mostra que o professor de Pernambuco é o profissional que recebe a pior remuneração: R$ 982. Em comparação com os R$ 3.360 mensais de média recebidos pelos professores do Distrito Federal, a diferença é de 242%. Para chegar a esses dados, o MEC cruzou dados do próprio ministério com informações da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Há cinco anos, os professores do Piauí, com R$ 539, tinham a pior remuneração, enquanto os profissionais de Pernambuco recebiam R$ 701. De 2003 até 2008, os educadores do Piauí viram a sua remuneração dobrar – hoje é de R$ 1.105 – enquanto os profissionais pernambucanos tiveram apenas R$ 281 de aumento.

DIRETORES DE ESCOLAS PÚBLICAS PENALIZADOS

           Os professores diretores das escolas públicas estaduais foram penalizados,perderam a aposentadoria especial de professor.Como sabemos ,os integrantes e ex-integrantes do núcleo gestor das escolas nunca deixaram de ser professor ao assumirem o cargo de direção,seja ele administrativo,pedagógico,financeiro ou articulador comunitário.Sabe-se que o grupo gestor de uma escola é peça fundamental do seu fazer pedagógico.É da articulação deste grupo com os demais colegas professores e a comunidade que se possibilita uma escola de qualidade total,onde o aluno alem de aprender a ler,escrever e as desvendar as ciências,aprenda também a exercer e a exercitar a sua cidadania. Por que punir professores que estão ou já estiveram e cargo de direção,compondo o grupo gestor de escolas? Não existe resposta para este absurdo! Ao fazer parte do grupo gestor de uma escola,o professor não deixa de exercer a sua profissão em sala de aula,ao contrário ele passa a trabalhar em uma sala de aula globalizada,a escola.Portanto é um absurdo,é um contra-censo a retirada da aposentadoria especial dos professores que participam ou participaram dos grupos gestores das escolas públicas estaduais do Ceará .Em nome da categoria e apelando para o bom censo do governador Cid Gomes e dos Deputados Estaduais,solicitamos o restabelecimento da aposentadoria especial de professor para todos os professores que participam ou participaram da gestão das escolas públicas estaduais,comforme  preceitua o parágrafo 2º do artigo 67 da Lei Federal Nº 9393/96(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) com a redação dada pela Lei Federal 11301 de 2006.
    PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

AVALIAÇÃO DO PROFESSOR x SISTEMA

                
                                                                                                                                                                                           
                          Para falar sobre o professor,do seu desempenho e de sua avaliação,deve-se analisar a qualidade  do  ensino  num  contexto mais abrangente mostrando o que acontece na escola e na sala de aula.
        É histórica a baixa qualidade da Educação Básica. Vários fatores intraescoltares e extraescoltares contribuíram e continuam contribuindo para o agravamento desta situação, como a falta de foco e a segmentação das políticas públicas voltadas para a melhoria da qualidade do ensino, a sobrecarga das funções sociais da escola e do educador, precariedade ou falta de materiais de consumo, permanente e de recursos pedagógicos, todos eles de extrema necessidade para que os professores e demais trabalhadores da educação possam realizar um trabalho de qualidade.Currículo fora da realidade social, política e econômica dos alunos, metodologias ultrapassadas, falta de um acompanhamento cuidadoso da qualidade dos cursos de formação do magistério, de modo que os mesmos possam oferecer uma formação mais sólida,objetivando não só fazer a crítica à escola,mas ensinando-lhes também o que e como fazer para melhorar nossas escolas e com competências necessárias para o enfrentamento dos reais problemas educacionais,de modo que não mais exista um divórcio entre o que se aprende nas universidades e os desafios encontrados e enfrentados nas escolas.A violência,o consumismo exacerbado,as dificuldades das crianças em compreenderem a lógica dos conteúdos escolares,as dificuldades das famílias serem uma presença mais efetiva na vida de seus filhos,as drogas,o envolvimento das famílias em situações de risco,excesso de jornada de trabalho dos professores,salas de aula superlotadas,com excesso de alunos,falta de tempo suficiente ao professor para estudar e realizar as atividades pedagógicas.Nós professores somos os mais interessados em encontrar caminhos e soluções para a superação de todos esses problemas e dificuldades que adentraram e adentram as escolas e que interfere negativamente no cotidiano escolar,no trabalho dos profissionais da educação e na aprendizagem do aluno.Essas dificuldades não foram construídas pelos professores e ultrapassam os muros das escolas.
O que incomoda a nós professores é que as propostas de avaliação são usadas mais para responsabilizar o professor pelo fracasso escolar e pela decadência do ensino do que par propiciar a melhoria do ensino. A verdadeira avaliação deve ter como objetivo principal o diagnóstico, o repensar e não a denuncia, tal como é feita atualmente. A divulgação dos resultados escolares querendo colocar a culpa do fracasso da aprendizagem dos alunos somente nos professores com acontece atualmente demonstra uma grande falta de respeito e de responsabilidade com a escola e com os seus profissionais. Nós profissionais da educação somos vítimas de sistemas de ensino com gestões inadequadas e viciadas.
Apesar das deficiências verificadas na formação docente, a avaliação pode e deve ser implementada, pois é inerente à gestão de qualquer sistema. Não se pode falar em gestão competente se não se faz continuamente a avaliação de processo e desempenho, com o objetivo de melhorá-los. Ficando claro que a avaliação deve estar sempre voltada para a promoção do desenvolvimento, devendo ser orientada proativamente e não reativamente, pois a lógica reativa de avaliação torna a avaliação perniciosa e todos vão querer evitá-la e burlá-la.. E, como resultado ela vai causar mais prejuízos do que resultados.
Para avaliar o trabalho docente é preciso saber o que vai ser avaliado, porque vai ser avaliado, para que vai ser avaliado,quando vai ser avaliado,onde vai ser avaliado. Não se pode avaliar de fora o que o outro executou e de que cujo processo de concepção não tenha participado. Não se pode pensar em avaliar o que o professor não teve condições de realizar. Para se obter a excelência é preciso saber onde existem falhas e quais as possibilidades de mudanças.
As avaliações dos professores não atingem os seus objetivos, porque não é focalizada sobre a atividade de ensino e sim sobre o conhecimento do conteúdo. Não se pode centrar a avaliação do professor somente em conteúdos, pois alguém pode saber todo o conteúdo de uma disciplina e ser um péssimo professor. O professor tem que entender de educação. No Brasil o eixo da discussão foi mudado,acha-se que para ser professor basta saber o conteúdo. É preciso também avaliar os aspectos pedagógicos, disciplinares e relacionais dos professores. Baseados nestas informações os professores devem se autoavaliarem e a direção pedagógica deve realizar uma avaliação institucional objetivando fazer uma reflexão sobre o desempenho e as práticas pedagógica dos educadores, traçando estratégias objetivando melhorar, se necessária for. A observação é o método mais eficiente de avaliação dos docentes, ”de modo” a verificar, na relação professor-aluno,que estratégias de ensino são mais eficientes,como reagem os alunos diante dos vários momentos da aula.Avaliar representa observar a relação entre o que é realizado e os resultados conseguidos,de modo a reforçar os mais eficazes e modificar os que não contribuíram para promover a mobilização e aprendizagem dos alunos.Porem antes de se pensar em avaliar os professores, é preciso verificar,averiguar o que falta aos professores para que consigam desempenhar melhor o seu trabalho a sua profissão.
O professor precisa ir ao teatro, ter acesso à literatura de boa qualidade,ir ao cinema,aos museus,enfim consumir produtos culturais de qualidade.Vivencia essa fundamental para o trabalho docente.O professor precisa ser muito bem remunerado,ter um salário digno.Assegurar um piso nacional mínimo é visto com bons olhos,mais ainda não é o suficiente. O professor precisa perceber uma remuneração que justifique o enfrentamento dos desafios que a profissão, cada vez mais, coloca no cotidiano escolar.É preciso que o professor deixe de ser visto como um sacerdote,tia,faquir,malabarista e fazedor de milagres.


PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS

APEOC-MARANGUAPE-pjqm@ibest.com.br





terça-feira, 22 de setembro de 2009

O PISO DO LULA

O Piso nacional para os profissionais do magistério público da educação básica, criada pela Lei 11.738, sancionado pelo presidente Lula foi totalmente desvirtuado.
A ADIN 4.167-3, ação encaminhada ao Supremo Tribunal Federal (STF), para que seja declarada a inconstitucionalidade da lei que fixa o valor do piso salarial dos professores de todo país em R$ 950,00.
Essa ação foi ajuizada pelos governadores: Yeda Crusius(RS),do PSDB,
que encabeça a lista; Cid Gomes(CE); do PSB; André Puccinelli(MS),
Roberto Requião(PR);e Luiz Henrique(SC),todos do PMDB.
Essa ADIN, está sendo chamada pelos professores do Ceará e do Brasil, de
Ação Direta da Insensibilidade e da Insensatez Nacional. Foi considerada pelo senador Geraldo Mesquita Junior(PMDB-AC) como cruel e indecente.
A senadora Ideli Salvati(PT-SC) classificou tal ADIN como um afronta aos professores do Brasil. O piso defendido pela ADIN, está recebendo várias denominações pela categoria dos professores do Ceará e do Brasil,servindo até de gozação,relacionei a seguir algumas delas:Piso Pirata, Piso Minguado, Piso Pinóquio, Piso Pilantra, Piso da Exclusão, Piso do Engodo, Piso Morto,
Piso, Piso dos Maus Políticos, Piso Sem-Vergonha, Piso Fora da Lei, Piso Frustra Professor, Piso do Boicote, Piso Neoliberal, Piso Ante PCC, Piso da Paralisação,Piso dos Usurpadores, Piso do Irineu , etc.
Essas denominações dadas ao piso da ADIN demonstram a insatisfação da categoria com esses governadores, já considerados pela categoria Inimigos da Educação, Traidores da Escola Pública.
Queremos o Piso da Sensatez, queremos o Piso do Lula na sua íntegra, e para que isso aconteça é preciso que juntos, com a participação de todos (categoria e sindicatos) façamos reformulação e atualização do nosso Plano de Carreira de acordo com a Lei 11.738(Lei do Piso de Lula).

Paulo James Queiroz Martins
Professor da Rede Pública
Representante da APEOC –Maranguape-Ce

EDUCAÇÃO MOEDA DE OURO

quarta-feira,23 de setembro de 2009

Enquanto não se valorizar a educação e os educadores o povo ficará a mercê da sorte e nas mãos dos politiqueiros(maus políticos).
A educação é a chave para o conhecimento,é o motor de partida do desenvolvimento.
A educação é a geradora do progresso, é a alavanca da prosperidade.
A educação é o caminho para democracia,é a conquista da liberdade.
A educação é o remédio contra o analfabetismo,é o antídoto contra a ignorância.
A educação é o passo para a empregabilidade,é a saída para o desemprego.
A educação é a arma contra a violência,é a solução da insegurança.
A educação é a geradora da qualificação,é a mola propulsora dos salários.
A educação possibilita o conhecimento ambiental,é a salvação da natureza.
A educação gera melhorias em todos os sentidos,é a responsável direta pela qualidade de vida.
Por isso afirmamos,sem educação não há cidadania,sem cidadania não existe cidadão.Sem ser cidadão,o homem se transforma em
máquina de manobra,se aniquila,se expropia do seu própio ser,passando a ser usado e explorado pelos politiqueiros que compra ou
troca o seu voto por favores ou migalhas.Esse é o lema da política neoliberal: Tudo pelo capital e nada pelo social.

Paulo James Queiroz Martins -Representante APEOC de Maranguape E-mail:pjqm@ibest.com.br Cont.

TERCEIRIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO DO CEARÁ

terça-feira,22 de setembro de 2009
     Paulo James Queiroz Martins



Sabemos que atualmente o estado do Ceará tem mais de dez mil vagas de professores para o quadro efetivo do Magistério Estadual. Essas vagas são atualmente ocupadas por professores com contratos temporários, esses professores não tem garantia de emprego nem direitos previstos em legislação de vínculo empregatício, e com certeza é um ato inconstitucional, é uma situação esdrúxula, que burla a legitimidade preconizada pela Constituição Federal, artigo 206, Inc. V.

Pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, artigo67, Inc.I. Ambas leis,determinam que o ingresso, a admissão de professores deverá acontecer exclusivamente,obrigatoriamente através de concurso público de provas e títulos. Desta maneira concluímos que o concurso público é a garantia da estabilidade funcional e emocional para que o educador possa desempenhar a sua função com tranqüilidade,de modo a promover uma educação com qualidade. O último concurso público promovido pelo estado do Ceará, para o Magistério da Educação Básica, aconteceu em 2003. A legislação em vigor prevê a realização de concurso público para o Magistério, de quatro em quatro anos. Sabemos que o governador Cid Gomes tem duas opções. Promover o concurso público ou optar pela ilegitimidade da contratação temporária. Esperamos que ele escolha a primeira opção, o concurso público. A contratação temporária, somente poderá acontecer em momento de relevante emergência. Esperamos que o governador Cid Gomes dê exemplo aos seus antecessores e aos seus sucessores, promovendo o respeito à Constituição Estadual, a Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB).

ISSEC SEM SAÚDE

         ISSEC SEM SAÚDE
terça-feira,22 de setembro de 2009


Os servidores estaduais estão indignados com a má qualidade do atendimento do ISSEC.Não podemos aceitar a limitação de consultas e nem de exames.Por que limitar o atendimento médico em apenas uma consulta mensal? Para que existe as várias especialidades médicas? Os especialistas existem para tratar os diferentes tipos de doenças. Ou não? Por que limitar também a quantidade de exames? Somente com eles é que o médico poderá fazer o diagnóstico correto das patologias.Ou será que, a saúde dos servidores e dos trabalhadores da educação deverá ser tratada na base do empirismo e da adivinhação?Sabemos que os professores brasileiros estão doentes.Segundo pesquisa,quase 50% dos educadores apresentam sintomas de estresse,depressão ou síndrome de burnout. As causas dessas doenças são: excesso de trabalho e ruídos,indisciplina em sala de aula,salário baixo,pressão da direção, violência,demanda de pais de alunos,bombardeio de informações,desgaste físico,falta de reconhecimento da sua atividade,pressão por requalificação profissional,falta de apoio institucional,falta de docente em número necessário,entre outros,geram um sobre esforço na realização de suas tarefas. A síndrome de burnout,foi batizada nos anos 70,é a síndrome do esgotamento profissional. O nome vem da expressão em inglês to burn out,ou seja,queimar completamente,consumir-se. Como pode a mola mestra da educação não ter direito a um atendimento médico-hospitalar e laboratorial digno.É preciso que os servidores juntamente com o sindicato APEOC,continuemos essa luta histórica contra as arbitrariedades existentes no ISSEC e formemos um exercito de pessoas em defesa dos nossos consagrados direitos previdênciario e de saúde.Pois sem saúde e sem previdência para os seus trabalhadores,eles vão às ruínas e a falência e junto com eles o estado.Esperamos que o governador Cid Gomes e a Comissão de Seguridade Social e Saúde da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará,não deixe que o ISSEC se transforme no Instituto Sem Saúde do Estado do Ceará.Urgente se faz tratar bem a seguridade social e a saúde dos servidores públicos estaduais. PAULO JAMES QUEIROZ MARTINS- APEOC MARANGUAPE E-mail: pjqm@ibest.com.b